26/02/2010

Atenção senhores engenheiros

(José Sócrates, que consulta este blog, está agora pensativo se lê ou não)


Quero viver até ao dia em que seja criada uma máquina que escreve aquilo que eu penso, sem me terem de doer os indicadores.

Depois dava para apagar o que não queríamos que aparecesse, claro. Se não não quero.
À primeira até tinha graça, mas se todos os dias lesse o rodapé do meu querido amado canal de meteorologia (sempre tive um fraquinho) com frases do género ''...esperam-se largos período de precipitação e por falar nisso tenho vontade de fazer um ganda xixi'', acho que à quinta vez vomitava.

Servia assim para fazer os exames de duas horas e meia sem ter calos masculinos, e para riscar a falta de pachorra da lista de coisas que me impedem de escrever neste blog for several times.

Condição daquela futura maravilha da natureza: não explodir por excesso de informação por minuto, ou acabaria eu num cirurgião plástico pobre e feia.

É que, pensando bem, uma máquina que descreva e escreva tudo o que penso talvez me apresentasse resultados um tanto ou nada confusos. Quando a geringonça aparecer nas bancas vou testar durante uma hora escrever um texto sobre a infância ou verniz de unhas primeiro por escrito, e depois na dita cuja. Ah e outra coisa, acho que não há ainda no mercado informático computador ou iPhone com memória suficiente para tal dimensão e confusão mental.

Sugiro nesse caso que inventem um também.
Pode ser?
De preferência antes de 2072, que foi quando sonhei que ia morrer atropelada.

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